Eu que sempre fui traído pela ausência de ego, pudor e estima, resolvi compartilhar com quem quiser histórias, contos, visões e textos provenientes dessa velha fábrica de criatividade que sou. Arquiteto de situações, pela capacidade de criar, moldar e pavimentar os sonhos, faço dos meus textos o portal para esse meu mundo, onde as nossas sentimentalidades são as linhas que minha caligrafia desliza. Assim sou eu, sincero, claro e verdadeiro. Bem vindos! A minha alma e ao meu valente coração!
sexta-feira, 3 de junho de 2011
O precipício entre o "querer" e o "poder"
Já ouvi muitas coisas a respeito da mente humana, da capacidade de construir e da tendência mórbida de destruir, mas o nada é mais excitante do que o joguinho que todos jogamos entre o querer e o poder...Tudo provém da nossa capacidade nata de sonhar e fantasiar as coisas... O querer é a fantasia, o desejo, almejar sempre o melhor, o inalcansável, o que nos tornaria imbatíveis, imortais... o poder é o choque de realidade, é sentir na pele o que realmente dá para ser feito, com o que se tem, ame o que é seu, sobretudo... para almejar as coisas acima das tuas possibilidades...
Certa vez , alguém me disse, que queria ser perfeito, ora, se fôssemos perfeitos o que restaria de humano? Ser humano é ser imperfeito, Deus nos fez assim para termos capacidade de nos virarmos... O que podemos ser é o que realmente importa, podemos mudar atitudes, mudar conceitos, mudar posturas, mudar ideias, e mudar opiniões...no entanto, é mantendo-se fiel a ti mesmo que se esconde a tua riqueza.
Eu vos digo, que já quis muito muita coisa, e que experimento pela primeira vez a desertificação de não ter o que querer... é triste, vazio...Mas o que posso ser é como um sol, que certamente nascerá amanhã, é esperança... algo que ainda que não a vemos, ou não acreditamos de alma nela, ela está lá...esperando para ser digerida por nossos corações...
Assim sendo, diagnostico que o precipício entre o querer e o poder oscila, entre gigantesco e palpável de acordo com a noção exacta que temos do que é ou não possível, e do que é ou não delírio...Concentremo-nos no que podemos fazer, mas jamais esqueçamos do que realmente queremos...
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