Eu que sempre fui traído pela ausência de ego, pudor e estima, resolvi compartilhar com quem quiser histórias, contos, visões e textos provenientes dessa velha fábrica de criatividade que sou. Arquiteto de situações, pela capacidade de criar, moldar e pavimentar os sonhos, faço dos meus textos o portal para esse meu mundo, onde as nossas sentimentalidades são as linhas que minha caligrafia desliza. Assim sou eu, sincero, claro e verdadeiro. Bem vindos! A minha alma e ao meu valente coração!
sábado, 20 de outubro de 2012
Entre as pétalas de sol e os raios florais...
A linha tênue entre sentimentos, situações, forças opostas sempre me intrigou. Como pode ser tão próximo do amor o ódio ? Aonde está impressa então essa linha imaginária que separa os dois? Muitos de nós
vivemos de olho nas rotações dos nossos sentimentos, tentando administrar nossa aparente normalidade entre admitir a bipolaridade eminente e segurar ao máximo a nossa intensidade, visando um bem estar de quem nos cerca,
abdicando de nós mesmos, dos nossos gostos, das nossas crenças, das nossas convicções, e porque não dos nossos desejos.
O mais impressionante é a velocidade dessas oscilações, sorrimos e choramos todos os dias...E, em alguns casos a diferença cai para horas. Estamos bem a medida que a engrenagem da vida gira no sentido horário, ao nosso favor... Mas basta
um simples esbarrão e a engrenagem modifica a rotação... Pessoas que confiávamos nos traem, aquele de quem você esperava reciprocidade, simplesmente te vende por pura política cotidiana, o famoso escambo por interesse... Daí tudo desaba, vivemos aquele pesadelo chamado
decepção, o que parece não ter fim...
Entre o perfume e a superficie aveludada das flores e a intensidade dos raios solares estão duas coisas muito importantes tracejando essa linha, o tempo natural das coisas e a necessidade dessa relação. Podemos ser intensos sim, mas podemos ser sensíveis? SIM, somos dotados de uma capacidade
infinita de adaptação, somos fortes por natureza, embora, muitos acham que são indestrutíveis, temos a força necessária para controlar os ponteiros "nervosos" dessa bipolaridade.
Certa vez li : "_ Quando vi que crescer era administrar crises existenciais minhas e das outras pessoas diáriamente, quis retornar definitivamente à infancia" Realmente, crescer é sentir dor e não se queixar, é levantar todos os dias e recomeçar. Como disse, somos fortes por natureza, e se algum dia
duvidares da força que de ti emana, lembra-te de quantos sóis já viste nascer depois de pensar que seria o último.
O que mais nos difere é também o que mais nos atrai. Pois o que nos falta é o que buscamos a vida toda, uns paz, outros adrenalina, muitos buscam amores embora sejam amados sem saber ou se importarem por outras pessoas. Sejamos conscientes que estar em constante luta para equilibrar a razão e a emoção é nobre,
Ora triste, ora sorridente, somos assim mesmo...O que importa é termos a autenticidade de mostrar nossa HUMANIDADE, algo tão extinto. Quem sabe é um traço de que podemos trazer os sentimentos e a nobreza de se importar com as pessoas de volta ao nosso mundo? Quem sabe?
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