Eu que sempre fui traído pela ausência de ego, pudor e estima, resolvi compartilhar com quem quiser histórias, contos, visões e textos provenientes dessa velha fábrica de criatividade que sou. Arquiteto de situações, pela capacidade de criar, moldar e pavimentar os sonhos, faço dos meus textos o portal para esse meu mundo, onde as nossas sentimentalidades são as linhas que minha caligrafia desliza. Assim sou eu, sincero, claro e verdadeiro. Bem vindos! A minha alma e ao meu valente coração!
sábado, 3 de dezembro de 2011
Tecendo a colcha de retalhos
E creio que cada um tem suas histórias, nem melhores nem piores, apenas suas, muitos se vangloriam de algumas, outros se envergonham de algumas, muitos enfatizam isso ou aquilo, outros se emocionam ao lembrarem... Mas o fato é que nascemos para fazermos história. Todos carregam, por baixo de um rosto maquiado ou sujo marcas de vida, que se não se igualam em dramaticidade, ou felicidade, se igualam em importância, aprendizado, agregam caráter, conduta.
Tecemos ao longo da vida nossa “colcha de retalhos”, momentos bons que sempre que sobra um tempinho, colocamos esse “videoclipe” pra rodar em nossa mente, nossos corações e sorrimos, é instantâneo...E faz um bem infinito, é revigorante e de suma importância para cada um lembrar-se exatamente de onde veio, por onde passou para chegar aqui, e as pessoas que vieram ao seu lado em todo este processo. É bem verdade, que algumas tramas dessa tecelagem se fecham, ficam turvas, mas é comum a todos, isolar a parte em que choramos, e lembrarmos somente dos beijos, dos pulos, dos sorrisos, das traquinagens, das viagens, das parcerias, das músicas, dos abraços, das conquistas...
Quando me imagino daqui a 35 anos, me imagino assim: Sorrindo; Porque eu quero ter muitas histórias para me lembrar, não que eu saia por aí à procura, não é necessário, as coisas acontecem, este tear tece sozinho, o nome disso é vida. Existem sempre mil motivos para chorarmos, mas prefiro me apegar às poucas centenas de momentos bons, aos que tem centenas no meu caso são dezenas.Lembro-me de cada detalhe, cheiros, gostosos, até roupas das pessoas, e sorrisos... Sempre vem à tona quando estou triste, me seguro a essa colcha como uma corda no precipício... E volto à batalha muito mais forte!
Aconselho que fiquem por um segundo que seja de olhos fechados, deixando esse filme passar, dizem até que no momento da nossa morte é assim, podem levar segundos, mas o filme passa...Então que nosso filme tenha um final feliz! Não esconda suas marcas, orgulhem-se delas, elas te fazem humano, pois quem é humano sangra, sofre, padece... Confeccionem também essa colcha, não vão se decepcionar, ao final, verão que foi o trabalho da sua vida, e que o melhor beneficiado será você mesmo, encontre propósito à sua existência, identifique-se se defina com apenas uma palavra, qual sua missão? Se descobrir é uma das tarefas mais árduas da nossa existência, não é fácil reconhecer seus defeitos, assumir a postura errada que tivemos em determinadas situações...Assumir os próprios erros é mais nobre do que gritar aos quatro ventos que não os comete! Afinal de hipócritas o mundo está repleto, seja autentico, não perca a audácia, mas não se atire demais, não seja duro demais consigo mesmo, mas seja sincero pelo menos com você, se faça perguntas e encontre as respostas, costure sua vida. Ao final de tudo, perceberá que faltaram alguns retalhos, a mim pelo menos faltam... Que há fios soltos, e que cortá-los é uma questão muito mais de hombridade do que de coragem, e que certamente, o que descobrirá sobre si mesmo te mudará bastante.
Todos temos potenciais e necessidade de tecer essa trama, caba a cada um ter a sensibilidade de quando começar a fazê-lo, mas de fato o que importa é o que esse processo fará a você. Seja leve, use as linhas da lembrança, da sinceridade para consigo mesmo e feche os pontos com VERDADE, terá uma bela colcha, que lhe aquecerá quando sua alma carecer de calor.Eu ando tecendo a minha... Experimente também!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário