É impressionante a capacidade que nós, seres humanos temos de julgar ao próximo... basta um deslize, e encontramos dezenas, e talvez centenas ( em proporções de redes sociais ) de pessoas para desaprovarem completamente o que fizemos, o curioso é que quando o mesmo acontece com qualquer um deles, disparam uma frase clichê pra tentar se safar do julgamento eminente....em vão.
Pior ainda são os que se apoiam no perdão, sendo que jamais perdoam coisa alguma, é somente da boca pra fora, o coração dos homens tem passado por um processo de desertificação de valores vergonhoso...aonde o simples ruído é insuportável e os passos são desencontrados para caminhos nem sempre bons... Temos que arcar com a responsabilidade de administrar bem o nosso livre arbítrio, quem sabe se parássemos de julgar as pessoas, teríamos mais tempo e paciência, para uma auto-análise e identificação de problemas que nos afligem?é uma questão de logística social, o homem é uma ilha, cercada de imperfeições por todos os lados, é o que nos transforma, nos diferencia, é a personificação da palavra humanidade...
De fato, gostaríamos que tudo fosse diferente, que as pessoas más tivessem crachá, que as desilusões amorosas fossem previamente perceptíveis, que as pessoas comprometidas jamais olhassem para qualquer lado sequer, mas não é assim, o caminho não é reto... é sinuoso... e cheio de "ferramentas" que aguçam nossa capacidade de improvisar...discernir, e ainda assim, seguir em frente.
Portanto, se não somos capazes de perdoar, não julguemos, todos cometemos erros, uns mais outros menos, uns graves outros irrisórios, mas são erros, e como tal são passíveis de punição, então ..." não mete essa" de que eu posso e você não pode, porque não cola, somos todos capazes ... a pesar em qualquer que seja o lado da balança....bem, ou mal... somos humanos...
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